Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que problema avança no país. Para especialista em coluna da rede Americas, a queixa de lombalgia ou de dor cervical é a segunda mais comum nos consultórios especializados e fica atrás apenas dos sintomas do resfriado  

Rio de Janeiro, (outubro de 2023) – Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que oito em cada dez brasileiros têm dor na coluna. E mais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial já sofreu ou terá problema de coluna em algum momento da vida. 

Para Paulo Ramos, especialista em cirurgia de coluna dos hospitais Samaritano Barra e Vitória, rede Americas no Rio de Janeiro, “O envelhecimento da população e o ritmo de vida estressante da atualidade, associados à má postura durante o dia, somados à falta de exercícios físicos regulares ou inadequados, o uso excessivo de celulares, tabagismo e a falta de alimentação regrada, representam os principais responsáveis pelo aumento da prevalência de doenças da coluna vertebral “, observa.

De acordo com o médico, a queixa de lombalgia ou de dor cervical é a segunda mais comum nos consultórios especializados e fica atrás apenas dos sintomas do resfriado. Quando não tratados, desde as fases iniciais, podem levar a procedimentos cirúrgicos, considerados da alta complexidade, a exemplo das operações endoscópicas da coluna vertebral, artroplastias e artrodeses vertebrais, todas voltadas para o tratamento das doenças degenerativas dos discos e articulações vertebrais. 

O especialista reforça que a forma incorreta de elevação postural, tanto no ambiente de trabalho quanto nos momentos de folga pode gerar dor muscular incialmente, e evoluir com uma sobrecarrega das articulações vertebrais e lesões nos discos. “Após a pandemia, as pessoas passaram a trabalhar mais de casa e seguem em situações sem a devida ergonomia adequada, persistindo em se acomodar de modo, muitas vezes, improvisado, o que aumentou bastante a procura por atendimento médico, por conta de dores na coluna”, observa.   

Por gênero e idade   

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisaram os aspectos epidemiológicos da doença crônica de coluna no Brasil e encontraram uma prevalência de 18,5% da população, sendo maior em mulheres, com idade média de início dos sintomas aos 35 anos e estabilização por volta dos 50 anos, porém com aumento da severidade das limitações físicas nas idades mais avançadas.

Impacto econômico e social   

Com relação ao aspecto econômico e social, a doença crônica de coluna é a principal causa de anos perdidos de trabalho por incapacidade física, com grandes perdas de qualidade de vida, com impacto social relevante. O especialista recomenda que precisam estar atentos todos aqueles que apresentarem dor crônica na coluna, ou seja, com mais de três meses de sintomas contínuos, e, principalmente, quando tiverem alterações de sensibilidade ou força nos braços ou pernas, perda de peso ou febre. Esses são sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação médica.   

“Na grande maioria dos casos a reeducação física, com a implementação de reforço muscular direcionado e controle do peso corporal, eventualmente associados a medicamentos, alivia os sintomas e possibilita retorno ao trabalho”, observa.

Avanços cirúrgicos   

Para os casos de pacientes que evoluem com piora progressiva dos sintomas, nas situações em que todas as possibilidades conservadoras já foram tentadas, o especialista aponta a necessidade de intervenção cirúrgica que, hoje, está em apresentações menos invasivas, com taxas de menor morbidade, além de tempo de recuperação mais rápido, bem como retorno mais ágil para as atividades laborativas.  

“Com o advento de técnicas cirúrgicas mais modernas, tais como a endoscopia de coluna vertebral e as cirurgias tubulares minimamente invasivas, fixações percutâneas, indicadas para os tratamentos das doenças degenerativas vertebrais e hérnias de disco, conseguimos trazer mais qualidade de vida aos pacientes, com menor período de hospitalização, menor morbidade cirúrgica e resultados mais assertivos”, informa.

O especialista pontua, ainda, que os avanços na área não são poucos e que uma tecnologia de neuronavegação, (chamada), desenvolvida pela Brainlab, que auxilia nas imagens intraoperatórias e que vem sendo destaque, permite a ajuda na colocação de parafusos e implantes, quando necessários, com maior segurança e assertividade. “Com o uso agregado da tomografia, conseguimos trabalhar de forma precisa e oferecer ainda mais segurança aos pacientes, reduzindo tempo de recuperação e de internação”, finaliza. 

Sobre a rede Americas:

Referência no atendimento de alta complexidade e qualidade, a rede Americas, do UnitedHealth Group Brasil, está presente em cinco estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Atualmente, a rede conta com total de 12 hospitais, 30 centros médicos e clínicas especializadas, 7 centros de excelência, mais de 60 especialidades, além de mais de 2,6 mil leitos. Para mais informações acesse: www.americasmed.com.br

Mais informações:

Andresa Feijó – afeijo@uhgbrasil.com.br

Comunicação Externa – rede Americas

(21) 97271-6387