“Com a minha experiência, pretendo continuar dando voz ao meu semelhante para ajudar outras pessoas que estão passando pela mesma situação”

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de tumor que mais acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, foram estimados 73.610 casos novos somente em 2023.  A Campanha reVIDA, iniciativa da rede Americas, de combate ao câncer, foi idealizada em parceria com a Rise Agência de Growth MKT. Com o slogan, “Contra o câncer de mama, a gente reVida’, o movimento reVIDA, mais do que uma iniciativa, é uma demonstração de solidariedade, força e esperança, reafirmando que juntos podemos vencer o câncer. Realizada ao longo de todo o ano, a campanha ganhou ainda mais força neste Outubro Rosa, destacando a conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce como a maior aliada das mulheres.

A jornalista, Patrícia Vellenich, de 47 anos, recebeu em março deste ano o diagnóstico de câncer de mama triplo negativo, um tipo de câncer agressivo. Ela foi tratada com sucesso no Hospital Samaritano Higienópolis, da rede Americas, em São Paulo. A paciente decidiu encarar a doença de frente e hoje é um exemplo de fé e superação para outras mulheres.  

“A vaidade era uma constante na minha vida. Como apresentadora de telejornal há 16 anos, eu tinha que estar perfeita, com a unha e o cabelo sempre em dia. Há um ano eu vinha falando com Deus que estava muito cansada de ser escrava dessa vaidade. Acredito que ele me ouviu porque se não fosse essa doença, talvez eu não tivesse coragem de sair dessa rotina. Assim que descobri o diagnóstico de câncer tomei a decisão de raspar a minha cabeça. Senti-me como um bebê nascendo de novo e fui à luta de cara lavada.  Tive a ideia de criar o podcast “Paty, no Pod, Pode!” para desmistificar o tratamento do câncer e mostrar as dificuldades do dia-dia sob o ponto de vista do paciente. Por meio do meu podcast, eu sei que estou conseguindo chegar cada vez mais em pessoas que estão passando pela mesma situação que a minha”. 

Além do Podcast, Patrícia se envolveu em outros projetos, como a criação do “Guia do Usuário”, um e-book gratuito para ampliar o acesso à informação e ajudar a esclarecer as dúvidas de pacientes com câncer que assim como ela, precisavam entender e lidar melhor com os desafios da doença.

Segundo a médica oncologista do Hospital Samaritano Higienópolis, Dra. Roberta Galvão, após a biopsia confirmar o diagnóstico de mama, o tratamento foi iniciado pela quimioterapia seguido da cirurgia. “No caso da Patrícia, o resultado após a cirurgia confirmou o desaparecimento do tumor.  foram avaliadas as margens cirúrgicas do câncer da mama da paciente, que evidenciou o aparecimento do tumor”, explica a especialista. 

“O caso da Patrícia demonstra a importância do diagnóstico precoce. Tão logo ela identificou a alteração, procurou auxílio médico e não teve medo de enfrentar a doença.  Apesar de ser um tipo de câncer mais agressivo (câncer triplo negativo), o tumor estava em estágio inicial, o que contribuiu efetivamente para o sucesso do tratamento. A paciente está iniciando a radioterapia que é a etapa final e, felizmente, não tem mais tumor, reforça a especialista.

Ainda de acordo com a médica, é importante entender que a prevenção do câncer de mama precisa envolver a adoção de um estilo de vida saudável e a realização do exame de mamografia, essencial para o diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura em até 90% dos casos.  “Vale ressaltar ainda que é cada vez maior o número de pacientes jovens com diagnóstico de câncer de mama. Para identificar esses pacientes, utilizamos um teste genético para avaliar risco de câncer de mama. As mulheres com história de câncer na família ou predisposição genética podem fazer esse rastreamento que envolve, em alguns casos, até cirurgias redutoras de risco”, reforça Dra Roberta.

Para a médica mastologista do Hospital Samaritano Higienópolis, Dra. Cinthia Moreira, as campanhas são fundamentais para conscientizar e lembrar as mulheres sobre o que precisa ser feito em termos de prevenção. “A rotina padrão é fazer a mamografia uma vez ao ano a partir dos 40 anos. É fundamental passar em consulta também com o mastologista, além do ginecologista. Qualquer alteração de mama precisa da avaliação de um especialista. O rastreamento não evita o câncer, mas vai dar o diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura da paciente”, explica.  

Ela também reforça sobre a necessidade do autoexame para identificar as alterações na mama. “O momento que a paciente perceber qualquer alteração na mama é uma alerta para buscar um especialista e avaliar alguma lesão mesmo suspeita ou não”, explica. 

Na opinião de Patrícia, o surgimento do câncer foi uma oportunidade para ressignificar a sua vida, repensar suas emoções e atitudes. “Com a minha experiência como paciente e com esse trabalho que venho desenvolvendo, pretendo continuar dando voz ao meu semelhante para poder ajudar outras pessoas. Uma vez paciente oncológico, sempre paciente. A cada três meses vou ter que fazer exames de rotina.  Apesar disso, a vida continua e estou feliz com o novo rumo que a minha vida tomou”, finaliza.

Sobre a rede Americas: 

Referência no atendimento de alta complexidade e qualidade, a rede Americas, do UnitedHealth Group Brasil, está presente em cinco estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Atualmente, a rede conta com total de 12 hospitais, 28 centros médicos e clínicas especializadas, 7 centros de excelência, mais de 60 especialidades, além de mais de 1.8 mil leitos. Para mais informações acesse: www.americasmed.com.br