Inspirada em um modelo internacional, a iniciativa representa uma contribuição ao sistema de saúde e visa ampliar em até 30% a capacidade de atender pacientes que necessitam de ventilação mecânica invasiva
São Paulo, junho de 2020 – Mobilizada pela restrição de acesso a ventiladores mecânicos no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no país, uma equipe de fisioterapeutas do Americas Serviços Médicos – grupo médico-hospitalar com 17 unidades hospitalares no país – focado em modelos de respiradores de maior disponibilidade no mercado e de menor custo para desenvolver uma solução inovadora. Chamados de BiPAPs e produzidos – a princípio -, para a oxigenação não invasiva (com uso de máscara) e dois níveis de pressão, os equipamentos foram ajustados por especialistas do grupo para o suporte pulmonar no tratamento da COVID-19, com base nas informações de pesquisa disponíveis.
No atual cenário, os ventiladores ganharam destaque por representar uma das principais armas no arsenal contra a doença em sua forma mais grave. As internações devido à COVID-19 costumam ser longas e, no caso da ocupação das UTIs, a alta permanência é um desafio para os hospitais e o sistema de saúde como um todo. “Pensar em medidas que possam ampliar a capacidade de suporte em casos de aumento nas internações é uma estratégia fundamental contra uma doença que embora nova, já conta com características específicas de protocolos assistenciais, caso do suporte ventilatório mecânico”, explica Vanessa Ferreira, gerente do serviço de fisioterapia do Americas Serviços Médicos e coordenadora do projeto.
De acordo com a especialista, a inciativa foi inspirada em trabalhos realizados na rede Monte Sinai, em Nova Iorque, com foco na redução do impacto da alta demanda nas UTIs, durante a pandemia do novo coronavírus. Nos hospitais do Americas houve a realização de diversos testes em ambientes de simulação, que apontaram resultados eficientes em estágios intermediários da doença (após a alta gravidade), seguindo a rigorosos protocolos de segurança, tanto para os pacientes, quanto para os profissionais da saúde. “Com recursos disponíveis em qualquer hospital, confirmamos com base nas informações de pesquisa disponíveis que é possível transformar um BiPAP em um ventilador para situações emergenciais em que exista a necessidade de se lançar mão de recursos adicionais para o suporte ventilatório do paciente”, informa.
A fisioterapeuta pondera que embora seja uma medida pensada para um cenário de colapso total em que não se tenha respirador convencional disponível, ter esses testes realizados e os resultados aferidos torna a alternativa viável para aqueles locais que já sofrem com a ausência dos aparelhos ou a alta demanda no setor. “Não é o caso do nosso grupo, que conta com UTIs fortemente equipadas, mas também faz parte do nosso papel contribuir com soluções que possam servir de modelo em instituições de saúde que enfrentam dificuldades nesse sentido”, finaliza.
Sobre o Americas Serviços Médicos: Com uma rede composta por hospitais-referência e instituições de renome no mercado de assistência médico-hospitalar, que totaliza mais de 2.800 leitos, o Americas Serviços Médicos está presente em cinco estados brasileiros – Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte – e no Distrito Federal. O Americas Serviços Médicos – junto com a Amil e a Optum – faz parte do UnitedHealth Group Brasil. Para mais informações, acesse americasmed.com.br.